Sábado, 24 de Abril de 2021
Manhã Infantil do 25 Abril
O Movimento Democrático de Mulheres – MDM, celebra mais uma vez a Revolução de Abril revivendo e relembrando as portas abertas às profundas transformações operadas na vida das mulheres e de toda a sociedade.
Tornar presente um tempo em que irromperam desejos e anseios reprimidos num ondulante mar de reivindicações e propostas, em que as mulheres não calaram mais a indignação de se verem afastadas da vida política e social, é lutar pela igualdade entre mulheres e homens.
Hoje, como ontem, as mulheres não podem calar a injustiça dos retrocessos nos seus direitos e nas condições de vida, de trabalho e de saúde. As mulheres não podem calar, nem aceitar a desculpa da pandemia para o agravamento das discriminações, desigualdades e violências na sociedade, no trabalho e na família.
Por todas estas razões, o Núcleo de Viseu do MDM estará presente na concentração que se realiza no Rossio, em Viseu, dia 25 de abril, para exigir que se enfrente a pandemia respeitando e cumprindo integralmente os direitos das mulheres. Desde logo, garantindo um plano de vacinação rápido e universal para proteger vidas e combater o vírus, a par de uma política que promova o direito a uma vida digna para todos, sem discriminações nem violências.
Cumprindo todas as normas de segurança sanitária, domingo, pelas 10:30, no Rossio em Viseu, levará a efeito a “Manhã Infantil de 25 de Abril”, na qual, apesar dos fortes condicionamentos impostos pela pandemia, serão lembrados os direitos das crianças conquistados com a revolução dos cravos, e divulgado um Violentómetro Infantil editado pelo projeto “Para Além do Amor”.
Para que os mais novos aprendam a ser Abril e para que os menos novos mantenham a esperança e lutem por uma vida melhor, traga uma criança também!
Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2021
A impossível conciliação entre o trabalho e o cuidado das crianças
A epidemia da CoVid 19 veio trazer alterações drásticas à vida de
todas as mulheres, em particular à da mulher trabalhadora.
O MDM, já durante o primeiro confinamento, em 2020, alertou para a
sobrecarga de trabalho na vida das mulheres em teletrabalho que tinham
de tentar conciliar o trabalho, os filhos e as tarefas domésticas.
Essa situação não só não se alterou, como se agravou.
Em Março de 2020, com o carácter obrigatório do teletrabalho - após o
fecho das escolas -, os pais que ficaram a cuidar dos filhos menores
de 12 anos puderam recorrer ao apoio extraordinário facultado pelo
Estado, ainda que insuficiente. Não só é insuficiente receber apenas
66% do seu vencimento, como o volume das despesas em casa aumenta, por
causa do confinamento.
Muitos pais, e na sua maioria mães, nunca voltaram ao trabalho
presencial, pelo que agora se vêm confrontados, uma vez mais, com o
encerramento das escolas e as crianças todo o dia em casa. Há ainda a
situação das famílias em que um dos progenitores está em teletrabalho
e o outro está impossibilitado de poder aceder ao apoio para
assistência a filhos menores de 12 anos, porque o Estado considera que
é possível conciliar o teletrabalho com a assistência aos filhos.
É impossível cuidar, tratar e apoiar crianças enquanto se trabalha,
focada e com objectivos para cumprir. Têm chegado ao MDM queixas,
nomeadamente de trabalhadoras de call-centers que tem de cumprir os
objectivos diários de atendimentos enquanto cuidam dos seus filhos
que, naturalmente, querem atenção, tendo as trabalhadoras já sido alvo
de reclamações por parte dos clientes, porque estes “têm de estar o
telefonema todo a ouvir uma criança a chorar”.
Este cenário significa não só uma sobrecarga para as famílias, e para
as mulheres, em particular, porque têm duplas e triplas tarefas a dar
resposta em simultâneo. E para muitas mulheres significa que muitas
têm de dar resposta a mais despesas, com menos salário!
Esta situação configura uma violência sobre estas mulheres, um
desgaste emocional profundo tanto nas mulheres como nas crianças, e
conduz naturalmente à total perda de rendimentos, pois as mulheres
optam pelo cuidado dos filhos em detrimento do trabalho.
Para o MDM, importa igualmente salvaguardar os casos em que as
mulheres não podem estar em teletrabalho e têm filhos maiores que 12
anos. Trata-se de considerar que uma criança com 13 anos, por exemplo,
pode estar sozinha em casa, todo o dia, preparar refeições e as
atividades lectivas sem qualquer acompanhamento. Significa considerar
que é completamente autónoma e capaz de tomar decisões, referentes à
sua segurança, e ao seu dia-a-dia completamente sozinhas. Neste
sentido, consideramos que o apoio especial de assistência a filhos
menores deve ser estendido até às crianças menores de 16 anos.
Esta falta de sensibilidade para a dinâmicas familiares e de respeito
pelo normal desenvolvimento das crianças, merece da parte do MDM um
veemente repúdio.
O MDM exige que se altere a lei em vigor de forma a garantir que o
apoio especial de assistência a filhos menores de 16 anos, permita o
pagamento a 100% do seu salário, enquanto durar o confinamento e o
encerramento dos equipamentos de apoio à infância e escolares, mesmo
em período de férias e pausas escolares; bem como permitir que caso um
dos progenitores esteja em teletrabalho, este apoio possa ser
concedido a qualquer dos progenitores, deixando essa opção ao casal,
permitindo assim um apoio efectivo às crianças e a manutenção do
rendimento familiar, durante esta época tão difícil para as mulheres.
Não podemos criar mecanismos que perpetuem a penalização das mulheres
– porque auferem salários mais baixos - a serem duplamente penalizadas
por serem mulheres e mães.
Não há desculpa para retrocessos!
Fevereiro de 2021
Direcção Nacional do MDM
Quarta-feira, 22 de Abril de 2020
Comemoração da Revolução de 25 de Abril - Manhã Infantil
No próximo sábado comemora-se 46 anos passados sobre a Revolução de Abril que nos devolveu a liberdade, uma conquista que não podemos deixar de lembrar e transmitir o seu significado aos mais jovens.
Todos os anos, o MDM - Núcleo de Viseu tem participado nas Comemorações Populares do 25 de Abril, nomeadamente animando a Manhã Infantil.
Este ano, apesar das circunstâncias que vivemos, não deixaremos de evocar esta data, disponibilizar para as crianças actividades alusivas à sua relevância.
Estaremos na nossa página do facebook em https://www.facebook.com/MDMViseu/ no horário habitual da Manhã Infantil, entre as 10:00 e as 12:30.
Vamos disponibilizar conteúdos: sugestões de actividades, leituras de Abril, vídeos, expressão plástica, música de Abril.
Vamos também publicar os vossos trabalhos que nos fizerem chegar, divulgar as vossa sugestões, fotografias e textos.
Não faltes, vai ser divertido!
Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020
MDM - Núcleo de Viseu presente na Manifestação Nacional de Mulheres
Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2020
Manifestação Nacional de Mulheres
Sexta-feira, 29 de Novembro de 2019
Equipa Feminina do Lusitano Futebol Clube entra em campo contra a violência sobre as mulheres
Equipa feminina do Lusitano Futebol Clube entra em campo contra a violência sobre as mulheres
Em parceria com o Movimento Democrático de Mulheres - Núcleo de Viseu, no próximo sábado dia 30, a Equipa Feminina do Lusitano Futebol Clube, de Vildemoinhos, associa-se à evocação do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
Esta ação integra um conjunto de iniciativas promovidas pelo MDM no nosso concelho e visa levar ao meio desportivo uma luta que é de todos e de todos os dias. Num mundo ainda tão marcado pelas desigualdades entre mulheres e homens, nomeadamente no acesso à prática desportiva, a exigência de medidas que concretizem os direitos das mulheres impõe-se. Se procurarmos nas redes sociais o Jogo das Raparigas, projeto da Associação Mulheres e Desporto, ficamos a conhecer os milhares de atletas envolvidas em modalidades desportivas muito diversas como a canoagem, o voleibol, o atletismo, o futsal, o andebol, a natação, ou o surf. Milhares de atletas que, apesar dos resultados alcançados, não abrem telejornais, não ocupam o espaço de comentário desportivo merecido, não têm a visibilidade mediática correspondente às vitórias consagradas.
Sábado, a partir das 14:30, no Parque Desportivo Stª Eufémia em Ranhados, contamos com a sua presença para dar força às equipas em competição e dizer não a todas as formas de violência exercidas sobre as mulheres.
Que o exemplo destas atletas se alargue e seja replicado em todas as modalidades, nos locais de trabalho, dentro e fora de portas, a toda a sociedade.
Segunda-feira, 25 de Novembro de 2019
Não à violência dentro e fora de portas!
Evocar 25 de Novembro é lutar contra todas as formas de violência exercida sobre as mulheres.
O Núcleo de Viseu do MDM, comprometido com esta causa, promove um conjunto de iniciativas que decorrem entre o dia 25 de Novembro e o dia 10 de Dezembro - entre o dia em que o mundo lembra que a violência exercida sobre as mulheres não é tolerável e o dia em que o mundo lembra que o ser humano tem direitos próprios inalienáveis.
Não ser vítima de violência é um direito de qualquer ser humano, é um direito das mulheres!
- 25 de Novembro, afixação de uma faixa na Rua Formosa em Viseu e acção de contacto com a população com distribuição de um folheto alusivo;
- 26 de Novembro, afixação de uma faixa e divulgação de cartazes alusivos (De pleno direito e à luz da Igualdade), dinamização de debate em contexto de aula - Escola Secundária Viriato. Esta acção estende-se até ao final do período letivo com intervenção de alunos do 11º ano junto de turmas do 8º ano;
- 30 de Novembro, em parceria com a Equipa Feminina de Futebol do Vildemoinhos, entrada em campo com faixa e distribuição de folhetos no campo de Repeses;
- 10 de 3 Dezembro, tertúlia e debate.
Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2019
MDM – solidariedade com trabalhadoras discriminadas na Labesfal
MDM-Núcleo de Viseu manifesta solidariedade com trabalhadoras discriminadas na Labesfal
Foi com indignação que o MDM – Núcleo de Viseu tomou conhecimento de que a empresa Labesfal discriminou um conjunto de trabalhadoras na sequência de as mesmas terem exercido direitos de maternidade consagrados na lei e supostamente protegidos por entidades fiscalizadoras como o ACT e a CITE.
Estas mulheres, por terem usufruído do direito a alteração e redução de horário para acompanhamento dos filhos menores, viram negado o aumento salarial bem como o pagamento de prémios, no que constitui uma grosseira violação de direitos legais, discriminatória e absolutamente inaceitável num estado democrático e em pleno século XXI, face à lei e à Constituição da República Portuguesa.
Tratando-se de um caso exemplar está longe de ser único. É lamentável que, quase 45 anos depois de ABRIL, continuemos a assistir a este abismo inadmissível entre a lei e a vida.
Quando tanto se fala em despovoamento do território, nomeadamente no interior do país; quando tanto se fala do envelhecimento da população portuguesa e da necessidade de criar incentivos à natalidade; quando as escolas tanto se queixam de que entre as causas de insucesso escolar está muitas vezes um fraco acompanhamento familiar; quando mais que nunca é assumido que não há desenvolvimento efetivo sem concretizar a igualdade entre mulheres e homens; quando o Governo tanto propagandeia medidas para promover a conciliação entre a vida familiar e a vida profissional, não podemos ficar indiferentes quando somos confrontados com relatos de situações como a destas trabalhadoras.
O Movimento Democrático de Mulheres – Núcleo de Viseu considera urgente que Governo tome medidas para garantir o cumprimento cabal da Lei e dos direitos destas trabalhadoras e reclama a aplicação de todas as sanções legalmente previstas a esta empresa, pela prática de discriminação em função do sexo.
Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2018
Boas Festas
Quarta-feira, 21 de Novembro de 2018
Dia Mundial pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres
O Movimento Democrático de Mulheres-Núcleo de Viseu, promove, a partir do próximo dia 23 de novembro, um conjunto de atividades evocativas do Dia Internacional pela Eliminação de Todas as Formas de Violência contra as Mulheres, designadas "Erradicar Violências Construir a Igualdade":
23 Novembro
Escola Secundária Viriato – Exposição “Em Pé de Igualdade”; Dinamização do jogo de Cartas “De Pleno Direito e à Luz da Igualdade”; Exploração da APP “Vive + Aqui”
Rua Formosa – Distribuição de documento alusivo à data
29 Novembro
Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim (Parceria com a Associação Ideias Solidárias) – Distribuição de documento alusivo à data e divulgação da APP “Vive + Aqui”
1 Dezembro
Lamego – Exposição e Debate “Tráfico de Mulheres e Exploração Sexual”