Sexta-feira, 23 de Abril de 2010
Sofia Ferreira: 1 de Maio de 1922 / 22 de Abril de 2010

 

Sofia de Oliveira Ferreira Santo, aos 87 anos, nascida a 1 de Maio de 1922, em Alhandra, Sofia Ferreira era filha de trabalhadores agrícolas, tendo dedicado toda a sua vida ao PCP e à luta pela democracia, a liberdade e o socialismo.

Tendo aderido ao Partido Comunista Português em 1945, Sofia Ferreira passou à clandestinidade em 1946. Exercendo diversas responsabilidades desde esse momento – primeiro na imprensa clandestina, depois em tarefas junto do Secretariado do Comité Central, e mais tarde integrando a Organização Local do Porto onde foi responsável pela organização partidária em empresas têxteis e em serviços da Função Pública –, Sofia Ferreira foi eleita para o Comité Central no V Congresso em 1957, responsabilidade que manteve até 1988.

Presa pela primeira vez em 1949 na casa do Luso com Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro, Sofia Ferreira voltaria a conhecer a prisão e a tortura em 1959, tendo passado mais de 13 anos nas prisões fascistas.

Depois de algum tempo na União Soviética, Sofia Ferreira regressa em 1969 à luta clandestina assumindo, primeiro, tarefas na Organização Regional de Setúbal, integrando depois a Direcção Regional de Lisboa tendo  desempenhado várias tarefas de responsabilidade até ao 25 de Abril de 1974.

Assumindo papel importante nas acções reivindicativas pela libertação imediata dos presos políticos, pela extinção da PIDE, pelo fim da censura e pela defesa e consolidação das liberdades democráticas, Sofia Ferreira assumiu no Portugal de Abril tarefas na Direcção das Organizações Regionais de Lisboa, Setúbal e Beira Litoral. Sofia Ferreira integrava desde 1987 o Grupo de Trabalho do Arquivo Histórico do PCP tarefa que desempenhou com a dedicação e  empenho que a acompanhou em todo o seu percurso partidário.

Nota do Secretariado do CC do PCP

 

Mulher que se destacou na luta das mulheres contra a opressão fascista e foi umas das mais entusiastas pioneiras dos movimentos de mulheres e em particular do MDM. O MDM e as portuguesas devem-lhe um grande tributo pela sua luta, pelo seu sofrimento, pelo seu exemplo e dedicação, não podendo deixar de lhe prestar a nossa homenagem.


sinto-me:

publicado por mdm-viseu às 14:00
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